Reconciliação
“Não esqueçamos que Deus nunca se cansa de nos perdoar; através do sacerdote, ele abraça-nos de novo, regenerando-nos e permitindo que nos ergamos de novo e retomemos o nosso caminho porque esta é a nossa vida: devemos erguer-nos sempre de novo e retomar o nosso caminho!”
Papa Francisco
O que é a Reconciliação? O Sacramento da Reconciliação, que também se chama Penitência ou Confissão, permite-nos voltar a unir com Jesus depois de termos pecado. O pecado, antes de mais, é uma ofensa a Deus, porque rompe a comunhão com Ele. Esta comunhão pode ser restabelecida através da confissão dos nossos pecados a um sacerdote–padre. Deus perdoa todos os pecados daquele que se mostrar arrependido. Este Sacramento deve ser celebrado regularmente para crescermos na relação com Deus e é necessário sempre que se comete um pecado grave. |
“Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.” (Jo 20, 22b-23) O perdão de que nos fala o Evangelho é uma oportunidade de salvação – libertação do mal – para aquele que crê. A absolvição sacramental dos pecados é-nos oferecida através de um sacerdote que, pelo Espírito Santo, poderá decidir perdoar ou reter os pecados daquele que se confessa, consoante a sinceridade do seu arrependimento. A Confissão é a celebração do arrependimento e conversão que Jesus vai suscitando em cada cristão. Na verdade, Cristo Bom Pastor nunca deixa de ir ao encontro da ovelha perdida. Este processo de conversão há de trazer estas disposições: arrependimento, a confissão dos pecados, a reparação ou satisfação e a absolvição. |
Só Deus perdoa os pecados. Por ser o Filho de Deus, Jesus diz de si mesmo: “O Filho do homem tem poder de perdoar pecados na terra.” (Mc 2,10) e exerce esse poder divino: “Teus pecados estão perdoados!” (Mc 2,5). Mais ainda: em virtude da sua autoridade divina, Jesus transmite esse poder aos homens para que o exerçam em seu nome. Jesus confiou o exercício do perdão dos pecados aos apóstolos e seus continuadores: bispos e sacerdotes.